Para que um reator funcione são necessários alguns procedimentos de segurança, que garantem o bom funcionamento deste compartimento. Entre eles podemos destacar as hastes controladoras, que tem como principal função, controlar as reações em cadeia que acontecem com o Urânio-235 no seu interior, e que devem funcionar regularmente. Dentro destas hastes encontramos elementos como o Boro ou Cádmio, visto que estes absorvem nêutrons com maior facilidade, diminuindo as reações que ocorrem dentro do reator.
No acidente da Chernobyl, não foi diferente, as hastes foram utilizadas a fim de controlarem o efeito das reações, porem se comportaram de forma contraria ao esperado e ao invés de inibir as reações, contribuiu para que as mesmas ocorressem de forma incontrolável.
Outro grave problema foi a falha humana que ocorreu durante a manutenção do reator em uma de suas inspeções, pois não foram seguidas as normas de segurança adequadas para trabalhar com o reator em baixa produção. Logo o efeito não pôde ser controlado pelo painel de controle tampouco manualmente como deveria ocorrer em caso de urgência.
Ocorrido o acidente, o vento encarregou-se de espalhar as nuvens com os elementos radioativos por boa parte dos paises vizinhos, e por onde passou afetou a vida dos seres que ali viviam.
O governo Soviético tentou manter o acidente em sigilo, sem que houvesse evacuação das pessoas nas cidades mais próximas. Porem, habitantes de uma cidade a cerca de três quilômetros, foram totalmente infectados e só foram retirados da cidade depois de terem passado horas expostos a radiação. Dessa forma, semelhante à reação em cadeia de um reator, outros países detectaram um alto nível de radiação no ambiente, e a partir daí resolveram ajudar a inibir os efeitos que o acidente poderia vir a causar. Muitos paises foram infectados com a radiação, entre eles podemos citar a Dinamarca, Suécia, França e Itália.
Assim, Chernobyl ficou conhecido como o maior acidente envolvendo Usinas Nucleares e segundo a ONU, cerca de quatro mil pessoas morreram, porem esse número é discutível, visto que outras entidades chegam a avaliar cerca de cem mil mortos no acidente.
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