Fotos

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ordem de grandeza

É a ordem da pontenciação. É um arendodamento geralmente utilizada para grandes e pequenas medidas.
1,3 * 10³ → ordem de grandeza 10³
7,0 * 10³ → (Como 7,0 está mais próximo de 10 do que 1 temos) 10³+¹=104
Ex.: 2,00 = 2,10²  → A ordem de grandeza é 10²
     3,00 = 3,10³  →A ordem de grandeza é 10³
     0,007 = 7,10-³ → 10-³+¹ =10-² 
     529 = 5,29 x 10²


Notação Científica

Um número qualquer pode sempre ser expresso como o produto de um número compreendido entre 1 e 10 por uma potência de 10 adequada, ou seja, como N x 10 n 
(sendo 1 ≤ N < 10 e n um número inteiro)

Exemplos

a) 73200 = 7,32 x 10 4

b) 0,00004 = 4 x 10 - 5

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Não desista com uma nota baixa

Então nunca desista quando ver uma dificuldade, ex.: Quando ver uma nota baixa em física não desista sempre tente mais uma vez quem sabe você consegue na segunda, na terceira, na quarta tentativa mas não desista, uma nota não define quem você é, é apenas um meio de mostrar que você aprendeu o assunto mas isso não define que você não possa melhorar no matéria...


sábado, 21 de abril de 2012

Imagens

Uma breve historia da física

Uma breve história da fisica, contendo os grandes nomes, a partir de Isaac Newton, até os físicos quânticos.

Aula de Física - Leis de Newton

Isaac Newton

Isaac Newton


Frases

Frases de Grandes Físicos:

 Não se pode resolver os problemas utilizando o mesmo tipo de pensamento que usamos quando os criamos. (Frase de Albert Einstein)

 

Use sua inteligência, honre sua humanidade, não reaja a qualquer critica ou provocaçãozinha de pessoas inúteis. (Emerson Natal)

 

Ante Deus somos todos igualmente sábios - e igualmente tolos. (Albert Einstein)

 

Perguntar o que existia antes da origem do universo é tão imbecil como perguntar o que há ao norte do Polo Norte. (Stephen Hawking)

 

 Eu não tenho nenhuma idéia (de qual seja o meu QI). Pessoas que se vangloriam dos seus QI são perdedoras.(Stephen Hawking)

 

 Somente um principiante que não sabe nada sobre a ciência diria que a ciência descarta a fé. Se você realmente estuda a ciência, ela certamente o levará para mais perto de Deus. (James Clerk Maxwell)


Aquele que tentou e não conseguiu é superir áquele que nada tentou. (Arquimedes)

Este pensamento é o que eu sigo, eu tento e as vezes nada consigo (na maioria das vezes são nos calculos)

 

 Dê-me um ponto de apoio e moverei omundo. (Arquimedes)


Brincar é condição fundamental para ser sério.(Arquimedes)


Aquele que almeja pouco deve sacrificar pouco; aquele que almeja muito deve sacrificar muito; aquele que quer voar alto deve se sacrificar enormemente.(James Alfred Van Allen)

 

Um homem é literalmente o que ele pensa.(James Alfred Van Allen)


Você está onde seus pensamentos o trouxeram; você estará amanhã onde os pensamentos o levarem. (James Alfred Van Allen

 

O pensamento faz o homem; por isso o bom pensamento é a coisa mais importante da vida. (James Alfred Van Allen)

Força de Atrito

Telecurso de Física (Aula 10)
Parte I

 

Parte II

 

A Geladeira e o Congelador

A geladeira é um dispositivo comum em nossas residências. A sua função é manter resfriado o que lhe for colocado dentro, tanto na parte de cima (congelador) quanto na parte de baixo.

O resfriamento da geladeira por um todo ocorre por meio do congelador, que é por onde passa o gás sob alta pressão e baixa temperatura. Os corpos que estiverem ali buscarão o equilíbrio térmico com o congelador cedendo energia térmica a ele, incluindo o ar que está dentro da geladeira.

O congelador é posicionado na parte superior da geladeira com a finalidade de resfriar também o que está na parte inferior.

O congelador é o responsável pelo resfriamento de toda a geladeira.

O princípio físico envolvido nesse processo é a transferência de energia térmica por convecção. Nesse processo, o ar frio torna-se mais denso, pois suas moléculas estão menos agitadas, ocupando assim um menor volume (nas moléculas de ar); diferentemente do ar quente, que é mais denso que o frio em razão da maior agitação de suas moléculas que ocupam um maior volume.
Em virtude da diferença de densidade entre o ar quente e o ar frio dentro da geladeira, ocorre a troca de posição entre eles, pois a ação da gravidade atrairá o ar mais denso (ar frio) e logo a parte inferior da geladeira também é resfriada; eis o motivo do congelador estar localizado na parte superior da geladeira.

Astronomia - Galáxias


Grandezas Físicas

Grandezas físicas são aquelas grandezas que podem ser medidas, ou seja, que descrevem qualitativamente e quantitativamente as relações entre as propriedades observadas no estudo dos fenômenos físicos.

Em Física, elas podem ser vetoriais ou escalares, como, por exemplo, o tempo, a massa de um corpo, comprimento, velocidade, aceleração, força, e muitas outras. Grandeza escalar é aquela que precisa somente de um valor numérico e uma unidade para determinar uma grandeza física, um exemplo é a nossa massa corporal. Grandezas como massa, comprimento e tempo são exemplos de grandeza escalar. Já as grandezas vetoriais necessitam, para sua perfeita caracterização, de uma representação mais precisa. Assim sendo, elas necessitam, além do valor numérico, que mostra a intensidade, de uma representação espacial que determine a direção e o sentido. Aceleração, velocidade e força são exemplos de grandezas vetoriais.

Grandeza física é diferente de unidade física. Por exemplo: o Porche 911 pode alcançar uma velocidade de 300 km/h. Nesse exemplo em questão, a velocidade é a grandeza física e km/h (quilômetros por hora) é a unidade física.

As grandezas vetoriais possuem uma representação especial. Elas são representadas por um símbolo matemático denominado  vetor. Nele se encontram três características sobre um corpo ou móvel, veja:

Módulo: representa o valor numérico ou a intensidade da grandeza;
Direção e Sentido: determinam a orientação da grandeza.

Abaixo temos a representação de uma grandeza vetorial qualquer e as suas características, veja:

 
Para representar um vetor pegamos uma letra qualquer e sobre ela colocamos uma seta, assim como mostra a figura abaixo:
Existem duas maneiras de representação do módulo de um vetor. Uma delas consiste em ter apenas a letra que representa o vetor, sem a seta em cima dele. A outra forma consiste na letra que representa o vetor, juntamente com a seta sobre ele, e entre os sinais matemáticos que representam o módulo.

Só pra mostrar que Física pode ser legal!!


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Principais Conceitos da Física

O campo de estudo e pesquisa da Física é muito vasto, assim como as várias ciências existentes, ela possui divisões de estudo que possibilitam um melhor compreendimento dos conceitos a serem estudados. Apesar de existir essa divisão, não quer dizer que o estudo é isolado, pelo contrário, à medida que se evolui no percurso de estudo da ciência Física percebe-se que um assunto é continuação do outro, ou seja, há uma interligação das áreas de estudo.

O estudo da ciência Física é dividido da seguinte forma:



                                                         Mecânica

De grande importância, essa é a parte que dá início ao estudo da física. O seu estudo possibilita o compreendimento dos movimentos, as causas dos movimentos, a interação dos corpos, possibilita ainda entender conceitos como o de pressão, trabalho de uma força, o movimento de corpos celestes, etc.

A mecânica aborda vários assuntos, dos quais podemos citar alguns, veja:
- movimento dos corpos;
- conceito de velocidade e aceleração;
- cálculo da velocidade e aceleração dos corpos;
- força;
- as leis do movimento;
- conceitos que ajudam no estudo da hidrostática, como o conceito de pressão;
- o que é energia, trabalho;
- conservação da quantidade de movimento.

                                                
Calor e Termodinâmica

O estudo possibilita entender os vários processos térmicos que ocorrem no cotidiano. Essa parte da física se faz presente no cozimento dos alimentos, na queima do combustível de automóveis, na medição de temperaturas, entre muitas outras.

Essa parte aborda várias vertentes, entre elas podemos citar:
- conceito e diferença entre calor e temperatura;
- escalas termométricas;
- estudo dos gases;

- máquinas térmicas;
- leis da termodinâmica.

                                       
Eletricidade e Magnetismo

Nessa parte são estudados os fenômenos elétricos e magnéticos que diariamente nos circundam. O estudo dessa parte vem da necessidade de se explicar como ocorre, por exemplo, o funcionamento da lâmpada, o funcionamento de circuitos elétricos e os geradores elétricos.

A eletricidade e o magnetismo, ao contrário de que muitos pensam, têm muito em comum. Esse ramo estuda, por exemplo:
- os processos de eletrização;
- carga elétrica e o movimento delas;
- corrente elétrica;

- circuitos elétricos e os seus elementos, tais como o resistor e o capacitor;
- fenômenos magnéticos e a indução eletromagnética.


E muitos outros assuntos relacionados a esse fascinante ramo que é o estudo da eletricidade.

Movimento Ondulatório e Óptica Geométrica

O estudo dessa parte também busca responder as questões vividas por todos no cotidiano. O movimento de ondas, assim como a óptica geométrica, está presente constantemente no cotidiano, por exemplo, o arco-íris, os espelhos, as cores que vemos, entre vários outros fenômenos.

Esse ramo estuda principalmente:
- o movimento de ondas;
- as ondas sonoras;
- os fenômenos de difração, reflexão e refração de uma onda;

- a luz e a propagação;
- os espelhos e muito mais.



Ao estudar física é possível notar que os ramos de estudo não são individualizados, eles se relacionam, ou seja, um assunto está relacionado com outro.

Concluindo irei deixar uma frase que já ouvi muito dos meus professores:

                                                          "Ou você aprende ou você aprende"
                                                ou é
                             "Ou você estuda ou você estuda"

                                                    Mas dá no mesmo né?

COMO RESOLVER PROBLEMAS DE FÍSICA

 Como o meu professor o seu deve passar muitos problemas numéricos para que você possa aumentar a sua capacidade em resolvê-los ou possa compreender alguma lei cientifica.
Por exemplo, uma das primeiras equações que aprendemos é:
Resolvendo esta equação, você aprende a relação entre a força necessária para mover um objeto e o peso deste.
 Te aconselho seis etapas para resolver os problemas
1. Leia o seu problema cuidadosamente; compreenda o que está enunciado.
2. Escreva cada item que é dado.
3. Escreva o que pretende determinar.
4. Desenhe um diagrama simples com os dados do problema e do que pretende determinar.
5.  Pense num modo de resolver o problema. (Use uma equação, se possível).
6. Resolva o problema, eliminando tudo aquilo que for desnecessário, onde for possível e aconselhável.

Uma Dica para ti ajudar!!

Verifique a resposta obtida

Pergunte a si mesmo se a solução encontrada é lógica ou não. Se a sua resposta a um problema sobre movimento é que um automóvel se move com uma velocidade de 1.500 km/h, (!) provavelmente a solução encontrada não está certa e o melhor que tem a fazer é verificar tudo novamente. Todas as vezes que você usa uma equação, pode verificar, até certo ponto, a correção do seu resultado substituindo a resposta na equação. Elimine os termos semelhantes em ambos os membros da equação. Finalmente, se obtiver dois membros iguais, você pode concluir que a solução algébrica está correta. Deve, pois, procurar o erro noutra parte do problema.

Unidades de Medidas de Área

O cálculo de áreas é uma parte da Geometria que possui uma variedade de aplicações no cotidiano. A área pode ser calculada através do produto entre duas dimensões do plano: comprimento x largura ou base x altura. Existem algumas expressões algébricas matemáticas que são associadas a figuras geométricas, possibilitando o cálculo de suas áreas. As unidades usuais de áreas, de acordo com o SI (sistema internacional de unidades), são a seguintes:

km² = quilômetro quadrado
hm² = hectômetro quadrado
dam² = decâmetro quadrado
m² = metro quadrado
dm² = decímetro quadrado
cm² = centímetro quadrado
mm² = milímetro quadrado


O procedimento para o cálculo da área de uma região plana exige que todas as dimensões estejam numa mesma unidade de comprimento, que de acordo com o SI são:

km = quilômetro
hm = hectômetro
dam = decâmetro
m = metro
dm = decímetro
cm = centímetro
mm = milímetro


As unidades de comprimento e de área podem ser transformadas de acordo com as seguintes tabelas de conversões de medidas:
 
Medidas de comprimento
 
 Transformando 1 metro (m) em milímetros (mm):
1º passo: transformar metro em decímetro
2º passo: transformar decímetro em centímetro
3º passo: transformar centímetro em milímetro
Para ser mais prático, podemos multiplicar o metro por 10x10x10 (1000)

1 x 10 x 10 x 10 = 1000 →1m = 1000mm 
 Medidas de Área
 Transformando 1m² (metro quadrado) em cm² (centímetro quadrado)
1º passo: transformar m² em dm²
2º passo: transformar dm² em cm²

Pelo processo prático podemos multiplicar o m² por 100x100 (10 000)

1 x 100 x 100 = 10 000 → 1m² = 10 000cm²


Exemplo 1
Um muro com as seguintes medidas: 20m de comprimento e 2m de altura foi construído com tijolos de dimensões 20cm de comprimento e 20cm de altura. Quantos tijolos foram gastos na construção desse muro, descartando a hipótese de desperdício?

Área do muro
20m x 2m = 40m²

Área do tijolo
20cm x 20cm = 400cm²


A área do muro e a do tijolo estão em unidades diferentes, para isso devemos utilizar a tabela de conversões no intuito de igualar as medidas. Podemos escolher entre as seguintes transformações:
m² em cm² ou cm² em m²

Vamos transformar m² em cm²:
40 x 100 x 100 = 400 000 cm²

Para descobrir quantos tijolos foram gastos, basta dividirmos a área do muro em cm² pela área de um tijolo:

400 000 cm² : 400 cm² = 1000

Foram gastos 1000 tijolos na construção do muro.



Exemplo 2
Pedro deseja colocar cerâmica na área de lazer de sua casa, que possui 9 m de comprimento por 6 m de largura. Se forem usadas cerâmicas quadradas com lado medindo 100cm, quantas serão gastas?

Área em m²
9m x 6m = 54m²

Área da cerâmica em m²

100cm x 100cm = 10 000 cm²
Transformando cm² em m², temos:
10 000 : 100 : 100 = 1m²

54m² : 1m² = 54

Serão utilizadas 54 cerâmicas na área de lazer da casa de Pedro.
 
Espero que tenha Ajudado! ;) 

Alguns videos sobre Unidades de Medidas

Confira abaixo um video explicado sobre as unidades de medida na área da física e observe suas relações com aspectos da natureza:
 Agora assista ao video abaixo atentamente para aprender a como usar essas e outras medidas desse conjunto além de conhecer um pouco mais a história desse sistema internacional que teve seu início na França
Espero que vocês tenham gostado dos videos e tenha ajudado, qualquer coisa ainda colocarei mais videos porque esse assunto é interessante...

Unidades de medidas

Acho que todos os alunos já passou por esse assunto(e os alunos que ainda não conhece dá uma olhadinha quem sabe pode te ajudar quando o prof for te ensinar esse assunto) unidades de medidas entao para deixar um pouco mais claro deixarei algumas informações espero que ajude!!


No estudo da física é importante saber um pouco mais das unidades de medidas, que são medidas de determinadas grandezas.
O Sistema Internacional de Unidades (SI) é um conjunto de informações sobre as unidades de mediadas convencionadas pelo mundo inteiro.
No SI existem algumas unidades fundamentais, delas surgem outras unidades derivadas.

Observe a tabela abaixo, nela está representado o conjunto de unidades de medidas (consideradas unidades fundamentais) das grandezas mais importantes no estudo da física.

UNIDADE            SÍMBOLO           GRANDEZA
metro                        m                     Comprimento
quilograma              kg                    Massa
segundo                  s                       Tempo
ampère                    A                       Corrente elétrica
kelvin                        K                       Temperatura termodinâmica
mol                           mol                   Quantidade de matéria
radiano                    rad                    Ângulo plano


Dessas unidades há outras unidades derivadas como: a área, o volume, a velocidade, a aceleração, veja algumas:

Unidade de área: m . m = m2
Unidade de Força: N ou kg . m/s2
Unidade de volume: m . m . m = m3
Unidade de Pressão: Pa ou kg/(m . s2)
Unidade da velocidade: m/s
Unidade de Energia: J ou kg . m2/s2
Unidade da aceleração = m/s2
Unidade de Carga elétrica: C ou A . s


Prefixos no SI

PREFIXO                 SÍMBOLO        POTÊNCIA DE 10
                                                               EQUIVALENTE
giga                                G                              109
mega                             M                              106
quilo                               k                               103
hecto                              h                               102
deca                              da                              101
deci                               d                                10-1
centi                              c                                10-2
mili                                m                               10-3
micro                            μ                                10-6
nano                             n                                10-9
pico                               p                                10-12
femto                            f                                  10-15
atto                                a                                10-18
zepto                             z                                 10-21
yocto                             y                                 10-24


Podemos fazer algumas representações com esses prefixos, veja:
0, 000003 = 3 . 10-6 s = 3 μs
9 000 000 000 m = 9 . 109 m = 9 Gm

Aerodinâmica

Vamos conhecer um pouco sobre o que estudamos na fìsica!!! Vamos começar com a Aerodinâmica

A aerodinâmica é o ramo de estudos que busca entender as forças que os fluidos exercem sobre os corpos que neles estão emersos, sejam eles barcos a vela, automóveis, aviões, qualquer que seja o corpo que se desloque no ar. Os cientistas estudam as forças aerodinâmicas, tais como a força de sustentação e de arrasto, porque elas interferem tanto em corpos estáticos quanto em corpos em movimento, utilizando seus princípios para projetar meios de locomoção como, por exemplo, automóveis capazes de atingir altas velocidades. Os estudos na parte da aerodinâmica foram de total importância para a construção dos primeiros aviões, e atualmente a indústria aeronáutica utiliza os princípios da aerodinâmica para construir qualquer tipo de avião, mas a utilização dos princípios não fica restrita somente à construção de aviões e carros, eles são utilizados também na construção de pontes e edifícios, de modo que eles possam suportar a força dos ventos a que eles ficam submetidos.


Uma importante aplicação da aerodinâmica se encontra nas asas dos aviões e nos aerofólios dos carros. Nos aviões as asas são projetadas para que o fluxo de ar na parte de baixo seja menor, causando assim uma diferença de pressão que acaba por fazer surgir uma força de sustentação de baixo para cima, que faz a sustentação do avião no ar. Nas asas existem ainda várias partes menores que se movimentadas podem fazer com que o avião mude a trajetória, ganhe ou perca velocidade e até aumente ou diminua sua altitude.

 Outros fatores que podem influenciar na intensidade da força de sustentação é o ângulo com que o perfil “ataca” o ar, o chamado ângulo de ataque. Veja a figura abaixo, que mostra a variação das forças de sustentação conforme o ângulo de ataque é mudado.


Nos carros, principalmente os carros de corrida (F1), os aerofólios também são projetados para que os carros fiquem “grudados” no chão quando em altas velocidades.
Os carros de fórmula 1 são projetados de forma que o ar, ao se chocar contra a estrutura, não cause tanta força contrária ao movimento. Em outras palavras, as forças de arrasto são minimizadas diminuindo-se a área efetiva do carro que vai de encontro ao ar . Abaixo podemos ver quais as partes do carro (as mais voltadas para o vermelho) que mais sofrem com o impacto do vento, ou seja, as partes com as quais os engenheiros responsáveis pela aerodinâmica devem ter mais cuidado.
                                 
Não é somente na Fórmula 1 que podemos ver os cuidados com as forças de arrasto. É comum presenciarmos, em corridas de Kart, os pilotos abaixando as cabeças com o intuito de diminuir o arrasto. Na fórmula 1 isso não ocorre, pois o corpo do piloto fica por dentro da estrutura do carro, não havendo possibilidade de remanejá-lo para diminuir o arrasto. Já no Kart isso é comum, pois o corpo do piloto é considerável frente ao tamanho do carro, e dessa forma pode-se diminuir consideravelmente o arrasto diminuindo-se a área de contato com o ar.

Os desenhistas como também os engenheiros utilizam os princípios da aerodinâmica com o intuito de melhorar o desempenho dos corpos, tanto móveis quanto estáticos. A aerodinâmica é a parte da engenharia que estuda a dinâmica dos fluidos.

Física que mim deixa louca(o)


Bom já que esse é um blog que fala sobre a física não poderia deixar de mostrar um pouco sobre a física, neste blog iremos conhecer um pouco sobre as formulas e como usa-las porem temos que conhecer um pouco sobre a historia da nossa amiguinha a fisica, entao abaixo esta um pouco sobre a historia da Física.


Física é uma palavra que vem do termo grego physis, usado pelos primeiros filósofos gregos a partir do século VI a.C. e cuja tradução nos idiomas modernos é natureza.

A Física é a ciência  das propriedades da matéria e das forças naturais. Ela estuda a matéria nos níveis molecular, atômico, nuclear e subnuclear. Estuda os níveis de organização, ou seja, os estados sólido, líquido, gasoso e plasmático da matéria.
Pesquisa também as quatro forças fundamentais: a gravidade (força de atração exercida por todas as moléculas do Universo), a eletromagnética (que liga os elétrons aos núcleos), a interação forte (que mantém a coesão do núcleo) e a interação fraca (responsável pela desintegração de certas partículas).
                                  
Sabemos que hoje o Universo é formado de matéria e energia. Como exemplo de energia podemos citar a luz, que, de acordo com a Mecânica Quântica, é formada por pequenos “pacotes” de energia, que denominamos fótons. Como exemplo de matéria podemos citar o próton, o nêutron e o elétron. Mas além dessas três partículas existem outras, como pósitron, neutrino, kaons, etc. Essas partículas surgem em reações nucleares e têm, em geral, curta duração, mal aparecem e imediatamente transformam-se numa das três partículas básicas (prótons, elétron e nêutron) ou em fótons. Uma das descobertas mais fascinantes da Física no século XX é a possibilidade da transformação de matéria em energia e de energia em matéria. Uma outra descoberta interessante é que o próton e o nêutron não são indivisíveis como se pensava. Eles são formados por partículas ainda menores, denominadas quarks.

Percebe-se, assim, que a Física preocupa-se com o estudo dos fenômenos que ocorrem no Universo, desde aqueles no nível atômico até os que ocorrem numa escala de distância maior (como estrelas e galáxias) e, finalmente, do Universo como um todo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O MARTELO E A PENA (OU O APAGADOR E A BOLINHA DE PAPEL)


O vídeo acima mostra o astronauta David Scott, comandante da missão Apollo 15 (1971), realizando um experimento de queda livre em sua última caminhada lunar. Segurando uma pena de falcão na mão esquerda e um martelo de alumínio na mão direita, o astronauta deixou-os cair de uma altura aproximada de 1,6 m (pouco abaixo dos seus ombros). E os dois tocaram o solo lunar juntos!
O martelo, todos sabemos, é bem mais pesado do que a pena. Segundo informações oficiais da NASA, o martelo tinha massa de 1,32 kg contra apenas 30 g da pena.  Este experimento foi uma homenagem ao italiano Galileu Galilei (1564-1642), citado pelo astronauta como alguém importante que estudou a queda dos corpos num campo gravitacional, o ponto de partida para entendermos o comportamento da gravidade. E ratifica " (...) uma das razões por termos chegado aqui (na Lua) foi a existência há muito tempo atrás de um homem chamado Galileu (...)".
É importante salientar que a gravidade superficial lunar vale aproximadamente 1/6 da gravidade superficial terrestre (cerca de 1,67 N/kg ou 1,67 m/s²). Ela não é grande o suficiente para reter uma camada gasosa ao redor do nosso satélite. Sendo assim, na Lua, onde não há atmosfera, os corpos caem apenas ao sabor da gravidade. E Galileu havia previsto que, sem a presença do ar, corpos de massas diferentes (como um martelo e uma pena) soltos da mesma altura, simultaneamente, cairiam juntos, lado a lado, acelerando à mesma taxa. E, como afirma David Scott no vídeo, a Lua é um bom lugar para realizar este tipo de experimento, impraticável na época de Galileu, mas que hoje em dia pode ser realizado facilmente em laboratório usando bombas de vácuo que podem esvaziar um recipiente e simular a ausência de atmosfera para a queda (livre) dos corpos.
Hoje, numa turma de cursinho pré-vestibular (e há dois dias numa sala de terceiro ano do ensino médio), realizei o mesmo experimento, só que numa versão terrestre. Alguns alunos estavam no mundo da Lua, é fato. Mas a maioria esmagadora estava por aqui mesmo e ligada no assunto! Troquei o martelo por um apagador de madeira que peguei na lousa e a pena por uma folha de caderno gentilmente cedida (em ambas as turmas) por uma aluna da primeira fila.
Primeiro deixei cair a folha de caderno, solta da mesma altura que o apagador. O apagador foi direto ao chão. Mas a folha fez um "curioso bailado no ar" enquanto caia. Nesse "bailado" perdeu tempo, chegando ao chão bem depois do apagador. Em seguida, amassando a mesma folha de papel na forma de uma bolinha, repeti o experimento. Para a surpresa de alguns, os dois objetos foram direto para o chão. E chegaram juntos, pelo menos dentro da precisão do experimento que foi feito no "olhômetro".
Vale lembrar que a bolinha de papel nada mais é do que a própria folha de caderno. Logo, são as mesma moléculas e, portanto, a mesma massa. Só que aberta, a folha oferece maior área de contato com o ar e, portanto, fica sujeita a uma força de atrito aerodinâmico bem maior, não desprezível. Já no formato de bolinha, o atrito com o ar cai para valores não perceptíveis dentro das condições do experimento.
Este ensaio muito simples, que qualquer pessoa pode fazer praticamente em qualquer lugar, nos mostra que:
  • Não é verdade que corpos mais pesados (ou com maior massa) sempre aceleram mais, ganhando maior velocidade e, portanto, chegando antes ao solo.
  • A presença (ou não) do atrito aerodinâmico (ou atrito com o ar) muda completamene o problema. 
Vamos aprofundar um pouco mais estas ideias a seguir.


:: Antes de mais nada, a importante diferença entre massa e peso

Pergunte a uma pessoa "qual o seu peso?" e ela certamente vai responder "x quilos ou x kg". É automático! Mas, se é em kg, não é peso, é massa! Peso teria que ser em N (newton) ou qualquer outra unidade de medida de força. Concorda?

No cotidiano é muito comum trocarmos peso por massa ou simplesmente ignorarmos a importante diferença entre eles. Mas na Física, não diferenciar peso de massa é cometer um erro grave.

A tabela a seguir estabelece as principais direrenças entre peso (P) e massa (m). 


Você até pode continuar trocando peso por massa no seu dia a dia. Mas dentro da Física, se o fizer, já era! Portanto, fique ligado para não fazer confusão!  



:: Chama o Newton pra explicar!

Voltando ao experimento (do astronauta David Scott e o meu "clone" feito aqui mesmo na Terra), a pergunta fundamental é: por que sem levar em conta o atrito aerodinâmico, corpos de massas diferentes caem com a mesma aceleração?

A resposta é simples e nos remete à Segunda Lei de Newton, a famosa "força é igual a massa X aceleração" que, com um pouco mais de rigor, deve ser escrita assim:


onde R é a força resultante sobre o corpo de massa m e a a aceleração que este corpo vai adquirir por ação das forças que dão a resultante R sobre ele.  

A figura a seguir nos mostra um corpo qualquer em queda livre, ou seja, caindo sem levarmos em conta o atrito com o ar. Este corpo pode ser o martelo ou a pena que viajaram para a Lua ou (aproximadamente) o apagador e a bolinha de papel que usei na sala de aula.


Note que a única força que atua sobre o corpo é a força da gravidade, ou seja, a força peso P. Logo, a força resultante R é o próprio peso P.

Já sabemos que peso é massa x gravidade (P = m.g) bem como a força resultante é a massa X aceleração (R = m.a). Assim, qualquer que seja a massa m do corpo, sempre teremos:




Percebeu como a massa m (que estava presente no primeiro e no segundo membros da equação acima) "some" do cálculo? Confiando no poder da linguagem lógica da Matemática, se a massa "desaparece" da conta é porque ela não é relevante para o problema analisado! Em outras palavras, a aceleração a de queda não depende da massa m do corpo. Seja o corpo um martelo de 1,32 kg (PMartelo = 1,32 x 1,67 = 2,20 N) ou uma pena de 0,030 kg ( PPena = 0,03 x 1,67 = 0,05 N ), a aceleração de queda na Lua será sempre a mesma e terá valor a = gLua = 1,67 m/s². Na Terra, que tem maior massa e portanto maior campo gravitacional, o puxão para baixo é maior e acelera mais os corpos em queda. A aceleração de queda é maior, mas tem valor igual em ambos os corpos. E continua a ter a mesma intensidade da aceleração g da gravidade que na superfície do nosso planeta é  gTerra  = 9,8 m/s². Aqui na Terra os corpos "ganham" velocidade na queda a uma taxa maior do que na Lua (9,8 m/s² > 1,67 m/s²). Mas continuam a acelerar juntos, mesmo tendo massas diferentes. 

Entendeu o espírito da coisa?

Agora você já sabe (e pode até mesmo experimentar na prática): corpos de massas diferentes, às vezes bem diferentes, caem com a mesma aceleração (ou ganham velocidade na mesma taxa) em situações em que o atrito com o ar inexiste ou pode ser desprezado. Esta é uma ideia física importantíssima, descoberta por Galileu, ratificada por Newton, e que já caminha para quatro séculos de existência!